quinta-feira, 27 de maio de 2010

CORAGEM DE SONHAR

Coragem de sonhar

Sonhar é algo existencialmente essencial.
O sonho se constrói passo a passo...
É preciso ter coragem de sonhar,
porque é preciso coragem para ousar...
É preciso correr riscos,
errar ou acertar...
Sonhar implica em dar-se conta
das inquietações do presente,
das perguntas ás vezes silenciadas,
dos desejos adormecidos...
Sonhar implica em ver diferente a si mesmo,
ao outro, a realidade...
Sonhar é quase decisão,
porque determina no presente,
o futuro...
Sonhar é uma forma de olhar...

(Cristina Rocha)

CRESCER É...


Crescer é...


É ser a cada dia um pouco mais nós mesmos...
É dar espontaneamente sem cobrar inconscientemente...
É aprender a ser feliz de dentro pra fora...
É buscar no próximo um meio de nos prolongar...
É sentir a vida na natureza...
É conseguir calma na hora do caos...
É ter sempre uma razão para ir em frente...
É saber a hora exata de parar e buscar algo novo..
É não devanear sobre o passado, mas trabalhar em cima dele para o futuro...
É reconhecer nossos erros e valorizar nossas virtudes...
É conseguirmos a liberdade com equilíbrio...
É sabermos que nem nada nem ninguém é totalmente bom ou mau...
É realizar sempre algo edificante...
É sermos responsáveis por nossos atos e por suas consequências...
É entender que temos o espaço de uma vida inteira para crescer...
É nos amarmos para que possamos amar aos outros como a nós mesmos...
É entender que o importante é estarmos em constante crescimento.


(Elenice Rampazzo)

segunda-feira, 17 de maio de 2010

TEM PÃO VELHO?

Tem Pão Velho?

Vou contar um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-me uma grande lição de vida.

Era um fim de tarde de sábado, eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:

-Dona, tem pão velho?

Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.

Olhei para aquela criança tão nostálgica e perguntei:

-Onde você mora?

-Depois do zoológico.

-Bem longe, hein!

-É...mas eu tenho que pedir as coisas para comer.

-Você está na escola?

-Não. Minha mãe não pode comprar material.

-Seu pai mora com vocês?

-Ele sumiu.

E o papo prosseguiu,até que disse:

-Vou buscar o pão, serve pão novo?

-Não precisa não,a senhora já conversou comigo,isso é suficiente.

Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança,daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos,sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo,de uma conversa amiga.

Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta

"Não precisa não, a senhora já conversou comigo, isso é suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!

Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho"na minha casa e eu dando "pão novo",mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.

Este Pão de Amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita naquele que disse:

-" EU SOU O PÃO DA VIDA"

Ana Luzia Tocafundo

A CAIXINHA


A Caixinha

Há um tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de 3 anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.


Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente
ao seu pai e disse:
- Isto é para você, paizinho!
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a explodir quando viu que a caixa estava vazia.

Gritou, dizendo:
- Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?

A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse:
- Oh, Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos para você ...

O pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que ela o perdoasse.

Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos
sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali...

De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos temos recebido uma caixinha dourada,cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos e amigos


Ninguém poderá ter uma propriedade ou posse mais bonita e importante que esta.

(site:http://www.reflexaodevida.com.br)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

EVENTO

(Fotografia: Profº Salatiel)

Um flash na Praça Gov. Portela, em Bom Jesus do Itabapoana/RJ,
na vinda do governador do estado, em abril de 2010.

LAVAGEM CEREBRAL

“A raiz do meu país era multirracial

Tinha índio, branco, amarelo, preto

Nascemos da mistura então porque o preconceito?

Barrigas cresceram, o tempo passou...

Nasceram os brasileiros cada um com a sua cor

Uns com a pele clara outros mais escura

Mas todos viemos da mesma mistura”.

(Gabriel, o Pensador, Lavagem Cerebral)

O MENINO E A ROSA


O menino e a rosa

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro.
Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora.Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então aconteceu de o menino e sua família mudarem-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola.
E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje nós faremos um desenho - Que bom! pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar, disse a professora.
- De que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.

sábado, 1 de maio de 2010

Mãe



Por mais que o tempo passe
E as estações se movam,
Ainda será minha estrela,
A mais linda, a mais radiante...
Será pra mim sempre bela,
Sempre amiga.
Podem todos me crucificar,
Mas sei que saberás a verdade
E com todas suas forças irá me defender
Como ninguém me defenderia.
Está presente em todos os felizes e tristes momentos.
Está sempre forte para vencer mais um desafio.
Por mais que eu cresça e amadureça,
Sempre serei seu fruto,
E orgulho total de minha raiz...
Te amo de forma insubstituível,
És robusto meu amor
És sincero meu afeto.
Trouxe-me ao mundo,
Agüentou toda dor
E sorriu ao me ver pela primeira vez.
Com muito carinho estou a pensar em você,
Pois de carinho me alimenta.
Minha mãe querida
Da mesma forma que deseja a mim saúde e felicidade,
Desejo-te também com toda certeza que tenho,
Em nome do grande valor que tem pra mim,
Te Amo Minha Mãe!!!
Autor desconhecido